27/03/2024 às 06h44min - Atualizada em 27/03/2024 às 06h44min

Insinuação sobre fuga para embaixada beira a insanidade, diz Eduardo.

Deputado afirma que o pai, Jair Bolsonaro, não tentaria sair do país deixando Michelle e uma filha menor de idade para trás.

​Eduardo Bolsonaro (foto) diz que narrativa sobre fuga de seu pai é "pura loucura".

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse nesta 2ª feira (25.mar.2024) que qualquer falar sobre o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “’fugir’ para embaixada, de qualquer país, beira a insanidade”. O antigo chefe do Executivo brasileiro passou 2 dias na Embaixada da Hungria em Brasília poucos dias depois de ter seu passaporte apreendido pela PF (Polícia Federal).
 
“Como Bolsonaro tentaria “fugir” deixando mulher e filha menor para trás? Quem o acusa desta insanidade realmente não o conhece. Esta narrativa é pura loucura de quem busca encarcerar um presidente inocente que não matou ninguém, não roubou ninguém, saiu da presidência com mesmo padrão de vida que entrou”, escreveu Eduardo em seu perfil no X (antigo Twitter).
 
BOLSONARO NA EMBAIXADA HÚNGARA O New York Times teve acesso às imagens de 4 câmeras de segurança da embaixada húngara. Mostram que Bolsonaro chegou ao local, a cerca de 5 km da Praça dos Três Poderes, às 21h37 de 12 de fevereiro, no meio do Carnaval. Foi embora às 16h15 do dia 14.
 
Nas imagens é possível ver Bolsonaro acompanhado de seguranças e conversando com o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, na noite de 12 de fevereiro, uma 2ª feira.
 
As câmeras também pegaram o momento em que funcionários da embaixada levam o que parece ser água, roupas de cama e uma máquina de café para a área com os apartamentos da embaixada. Dá a entender que Bolsonaro teria ficado hospedado ali..
 
A seguir, a linha do tempo da ida de Bolsonaro à Embaixada da Hungria.
 
12.fev.2024 (21h37) – carro com Bolsonaro, um Honda Civic preto chega à embaixada da Hungria em Brasília. Ele está acompanhado de 2 seguranças;
 
12.fev.2024 (21h38) – Bolsonaro, já fora do carro, conversa com Miklós Halmai, embaixador da Hungria no Brasil. Halmai conduz o ex-presidente e os 2 seguranças para um elevador;
 
12.fev.2024 (22h42) – funcionários da embaixada parecem levar água, travesseiros e roupas de cama para onde ficariam os apartamentos. Não é possível saber para quem seriam, mas, pelo horário e pela sequência de eventos, dá a entender que seria para Bolsonaro:
 
13.fev.2024 (7h57) – um funcionário da embaixada leva uma máquina de café para a área dos apartamentos;
 
13.fev.2024 (18h08) – Bolsonaro e um segurança conversam na parte externa da embaixada;
 
13.fev.2024 (20h38) – um homem desce de um Honda Civic preto, já dentro da embaixada, com uma mala e entra na área dos apartamentos. Ele vai embora às 21h16;
 
14.fev.2024 (16h15) – Bolsonaro entra no Honda Civic preto com os seguranças (cada um parece levar uma mochila) e deixa a embaixada. Halmai acompanha e acena para o automóvel.
 
O New York Times diz que a ida de Bolsonaro à embaixada da Hungria “sugere” que o ex-presidente estaria buscando refúgio caso fosse decretada a sua prisão. Um mandado não poderia ser cumprido pelo fato de a representação diplomática húngara ser território estrangeiro.


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