A ideia era de explodir o prédio público de Brasília com mais de 50 kg de bombas.
Bilhetes interceptados entre líderes do PCC e do Comando Vermelho, que tinham o plano de explodir a antiga sede Departamento Penitenciário Nacional, em Brasília.
O objetivo dos três líderes do PCC, Roberto Soriano, o ‘Tiriça’, Abel Pacheco de Andrade, o ‘Vida Loka’, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o ‘Andinho’ e Fernandinho Beira-Mar, do Comando Vermelho, era de sequestrar e explodir prédios públicos.
A razão? Eles estariam irritados após serem transferidos para presídios federais e pela perda de direito a visita íntima. A ideia das lideranças era de explodir o prédio público de Brasília com mais de 50 kg de bombas em um carro e deixarem um bilhete para as autoridades.
O planejamento ocorreu em 2017, pouco antes do racha no PCC. Mas o plano foi frustrado quando bilhetes foram encontrados em tubulações de esgoto do presídio. A ideia dos líderes do PCC era de culpar o Comando Vermelho, denunciando para a polícia que daria a entender que a facção do Rio de Janeiro seria a responsável pelo plano, mas tudo foi descoberto antes.
“Essa ideia que a gente tem do perigo e da violência que impõem esses indivíduos, Andinho, Vida Loka e Tiriça, que tentam montar essa contra-força e usando a violência para concorrer com outras facções”, explica a desembargadora Ivana David.