14/07/2017 às 22h47min - Atualizada em 14/07/2017 às 22h47min

Doyle aponta os três cúmplices de Temer que não podem ser reeleitos no DF

"Três deputados pelo DF votaram a favor de Temer e não podem ser reeleitos: Laerte Bessa, Rogério Rosso e Ronaldo Fonseca. São cúmplices", escreveu o jornalista Hélio Doyle; tem toda a razão

Brasília 247

Deputado que vota com Michel Temer, considerado corrupto por mais de 80% dos brasileiros, não merece se reeleger, aponta o jornalista Hélio Doyle.

 

"Três deputados pelo DF votaram a favor de Temer e não podem ser reeleitos: Laerte Bessa, Rogério Rosso e Ronaldo Fonseca. São cúmplices", postou ele, em seu Twitter.

 

Nesta quinta-feira, uma pesquisa mostrou que 75% dos eleitores não pretendem votar em aliados de Temer.

 

Abaixo, reportagem da Reuters sobre a votação:

 

Por Ricardo Brito

 

BRASÍLIA (Reuters) - Numa vitória do Palácio do Planalto, impulsionada por uma série de troca de cadeiras, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou na tarde desta quinta-feira o parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que recomendava a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.

 

O parecer de Zveiter foi rejeitado por 40 votos a 25, com uma abstenção, a do presidente do colegiado, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).

 

Desde a semana passada, o governo trabalhou fortemente para garantir a rejeição do texto, com a troca de 13 titulares da CCJ e o estímulo para que quatro cúpulas e lideranças partidárias obrigassem os deputados a votarem a favor do Planalto e o empenho e liberação de emendas parlamentares.

 

O receio do governo era de que, se o texto do relator fosse admitido, a sugestão poderia contaminar a posição dos deputados em plenário.

 

Com a derrota do parecer de Zveiter, o presidente da CCJ designou o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que votou pela rejeição e tinha um voto em separado, para fazer o novo texto favorável ao presidente.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-GO), só colocará em votação o caso se houver a presença de ao menos 342 dos 513 deputados --número mínimo para que a autorização eventualmente fosse aceita. Alguns governistas chegaram a defender que a sessão ocorresse com um quórum de ao menos 257 votos.


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