Polícia prende, no Pará, assaltante de banco foragido que fugiu do presídio de Trindade em 2018

​ Polícia prende, no Pará, assaltante de banco foragido que fugiu do presídio de Trindade em 2018 (Foto: Polícia Civil)

As Polícias Civis de Goiás e de Minas Gerais, com apoio da corporação do Pará, prenderam um assaltante de banco que estava foragido da Justiça em São Félix do Xingu (PA). Detido nesta manhã de terça-feira (9), Edvan Esteves é apontado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública como um dos assaltantes de banco, na modalidade “domínio de cidade”, mais atuante do Centro-Oeste.

Conforme a corporação, o foragido tinha passagens por tentativa de homicídio qualificado, associação criminosa, uso de documento falso e inúmeros roubos a instituições financeiras. Em 2018, Edvan fugiu do presídio de Trindade. À época, durante a fuga, foram utilizados explosivos para derrubar os muros de contenção da unidade prisional.

Ele ainda teria participado de outros roubos a banco após fuga, na modalidade “Domínio de Cidade”, entre estes na cidade de Confresa (MT), em 9 de abril de 2023. Segundo o delegado Samuel Moura, o foragido será recambiado ao Estado de Goiás, onde ficará à disposição da Justiça.

Sobre a modalidade “domínio de cidades”, é um crime praticado, normalmente, com bloqueio de rodovias e obstrução das forças de segurança pública, até mesmo com armas de uso dessas forças e explosivos, para impedir ou retardar a atuação do poder público.

Segundo a polícia, “a divulgação da identificação do preso foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021 – PC, e Despacho da Autoridade Policial responsável pelas investigações, justificadas na possibilidade real de identificação de novas vítimas”.

Fuga do presídio de Trindade
Em julho de 2018, uma ação ousada e sincronizada, que contou com duas explosões ao mesmo tempo, possibilitou a fuga de 19 detentos de alta periculosidade que estavam no presídio de Trindade. Entre os fugitivos estava Edvan.

Segundo informações repassadas pelas autoridades, à época, pouco depois das 17h, assim que parentes dos presos que tinham ido visitá-los saíram da cadeia, alguns detentos provocaram uma explosão dentro de uma das celas.

Enquanto os agentes se deslocavam para verificar o que havia ocorrido, uma outra explosão, com maior intensidade, e provocada por criminosos que estavam do lado de fora da penitenciária, abriu um grande buraco no muro, proporcionando a fuga de 19 detentos, naquele momento.