22/04/2024 às 06h50min - Atualizada em 22/04/2024 às 06h50min

Em ato, Malafaia pede renúncia de comandantes das Forças Armadas.

Pastor afirma que os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica devem deixar os cargos “se honram a farda que vestem”.

​O pastor Silas Malafaia (esq.) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (dir.) durante o ato em Copacabana neste domingo (21.abr.2024)..

O pastor Silas Malafaia, organizador do ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (21.abr.2024) no Rio, disse que os 3 comandantes das Forças Armadas deveriam renunciar “se honram a farda que vestem”.
 
Para Malafaia, o general Tomás de Paiva (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha) e o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica) devem deixar os cargos por se omitirem diante do que chama de “perseguição” do STF (Supremo Tribunal Federal) contra militares.
 
“Se esses comandantes militares honram a farda que vestem, renunciem aos seus cargos. E que nenhum outro general de 4 estrelas assuma até que haja uma investigação profunda do Senado”, afirmou o pastor.
 
Malafaia defendeu o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, preso em maio de 2023 na investigação sobre dados falsos nos cartões de vacinação contra a covid-19 de Bolsonaro e acusado de comandar um suposto esquema de caixa 2 no Planalto. Cid também é um dos principais pivôs de outras investigações que rondeiam o ex-presidente.
 
“Coronel Cid, um dos mais brilhantes militares. O chefe dele deu nota máxima para ele ser promovido. A carreira deste brilhante oficial sendo detonada por este ditador”, disse Malafaia em referência ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
 
O pastor afirmou que alguns militares “estão sendo tratados como delinquentes pela Polícia Federal”, e pediu que senadores abram um processo de impeachment contra Moraes.


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »