18/07/2017 às 15h39min - Atualizada em 18/07/2017 às 15h39min

Saúde zera fila da mamografia

Funcionamento de 11 dos 14 aparelhos, elimina espera de 11 mil pessoas

Asessoria de Comunicação Social

 

Após esforços concentrados desde novembro de 2016, a Secretaria de Saúde conquistou o marco de zerar a fila de espera por exame mamografia na rede pública. Atualmente, dos 14 aparelhos da pasta, 11 estão em funcionamento nos hospitais de Santa Maria, Paranoá, Sobradinho, Ceilândia, Samambaia, Gama, Materno Infantil de Brasília e no Centro de Radiologia de Taguatinga (CRT). A informação foi divulgada em coletiva pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca, nesta terça-feira (17), no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília.

 

Na ocasião, Humberto Fonseca relatou que a mudança foi possível graças à assinatura de dois contratos regulares de manutenção dos aparelhos responsáveis pelo procedimento, sendo um formalizado em novembro e o outro no início deste mês; a contratação de 16 técnicos em radiologia; além da reorganização das horas de trabalho dos servidores já atuantes nas unidades das sete regionais.

 

"O Distrito Federal tem 213 mil mulheres entre 50 e 69 anos, sendo que 75% dessa população é dependente do SUS [Sistema Único de Saúde]. Hoje, a demanda por mamografia na rede pública é de 2 mil exames mensais, mas a secretaria oferta 5.400 por mês e tem a capacidade de ampliar para 7 mil", declarou o secretário.

 

Durante a coletiva, o gestor da Saúde no DF destacou a necessidade das mulheres, a partir de 50 anos e abaixo de 70, que não tenham feito mamografia nos últimos dois anos, recorrerem à unidade de Atenção Primária mais próxima de sua residência para solicitar o procedimento.

 

"Essa determinação é feita pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional do Câncer. Para esse grupo, o prazo, na secretaria, é de 10 dias entre a marcação e a confirmação do exame", disse Humberto ao acrescentar que as mulheres com histórico familiar de câncer devem começar os exames 10 anos mais cedo, aos 40.

 

ENTENDA – O gerente de Apoio e Diagnóstico da rede, André Albernaz, explica que a pasta estava há dois anos sem contrato regular para manutenção dos mamógrafos e que o último foi firmado em 2010. "Nesse período, os aparelhos de cada unidade eram reparados de maneira pontual pelo orçamento do Programa de Descentralização Progressiva das Ações de Saúde", frisou Albernaz.

 

André disse que a secretaria possui aparelhos Siemens, Phillips, GE e Shimadzu. As duas últimas marcas ainda não têm contrato firmado. Por isso, três aparelhos continuam sem manutenção: dois no CRT e outro no Hospital Regional da Asa Norte.

 

RELEMBRE – Até março deste ano, a secretaria oferecia cerca de 1,5 mil a 2 mil exames mensais nos hospitais regionais de Ceilândia, Sobradinho, Samambaia e Taguatinga.

 

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