A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, tentou culpar o governo do expresidente Jair Bolsonaro (PL) pela catástrofe no Rio Grande do Sul. A declaração foi feita em entrevista à CNN, na última sexta-feira, 3.
A ministra afirmou que houve um “apagão” em relação à política climática na gestão anterior. Segundo ela, essas políticas “foram todas retomadas a partir de 2023.”
“Se não tivéssemos quatro anos de apagão em termo de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar numa outra situação, com certeza”, afirmou a ministra à CNN. “Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano.”
Marina Silva disse que vai decretar, ainda em 2024, emergência climática para 1,9 mil cidades brasileira ainda em 2024
Além disso, Marina Silva disse que vai decretar, ainda em 2024, emergência climática para 1,9 mil cidades que são suscetíveis a eventos extremos.
“Ao decretar emergência climática, você pode ter ações que sejam continuadas, às vezes de remoção de população, de drenagem, de encosta, de uma infraestrutura que seja adequada, sistemas de alerta que sejam rápidos”, disse Marina Silva.
Apesar de Marina Silva culpar a gestão de Bolsonaro pela catástrofe no Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cumpriu sua promessa para com o Estado gaúcho.
Em 2023, o petista havia prometido R$ 500 milhões para ajudar as cidades atingidas pela catástrofe de setembro daquele ano.
No entanto, até agora, seu governo repassou apenas R$ 325 milhões. Na última quinta-feira, 2, Lula prometeu mais ajuda ao Estado.