Os vereadores de Goiânia utilizaram o “poder de barganha” para frear os planos do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) de trocar secretários e revisar cargos comissionados ligados aos parlamentares. A informação foi revelada por uma fonte de dentro do parlamento.
A ideia do prefeito era fazer uma reforma administrativa para mexer em secretários e diretores indicados pelos vereadores que não o apoiarão na reeleição. O gestor busca atrair apoios para permanecer mais quatro anos à frente do Paço de Goiânia.
Todavia, a prefeitura quer aprovar um projeto de venda de 69 áreas públicas e depende dos parlamentares. Rogério precisaria do recurso para garantir a manutenção das obras em alternativa ao empréstimo de R$ 710 milhões, aprovado na Casa, mas que depende de parecer da Secretaria do Tesouro Nacional e de cumprimento de prazo determinado por lei que deve ser até o dia 5 de julho de 2024, 180 dias antes do fim do mandato do prefeito.
Atualmente, o projeto está em fase de correção e ainda não foi devolvido à Câmara de Goiânia. Constava duas áreas particulares, por engano, no texto, conforme a fonte.