A Sociedade Israelita Albert Einstein pode assumir a gestão do Hospital Estadual de Urgências (Hugo), em Goiânia. A organização ficou em terceiro lugar no edital de chamamento 01/2023 e é a próxima da lista, caso o recurso apresentado pelo Instituto Cem, atual gestora do local, seja negado e o contrato rescindido.
Além do Einstein, há outras organizações sociais na fila: “Há na relação o Instituto Nossa Senhora da Vitória, em 4ª lugar; o Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional, na 5ª colocação; e a Beneficência Hospitalar de Cesário Lange, em 6º lugar”, destaca a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), por meio de nota, a imprensa.
O Instituto CEM assumiu a gestão do hospital em janeiro de 2022, mas alega falta de repasses do Governo de Goiás para continuidade do serviço e chegou a ameaçar interromper os trabalhos na semana passada.
Vale lembrar que uma recomendação do Ministério Público de Goiás, em novembro de 2022, para que a pasta rescindisse os contratos com o Instituto Cem por causa de irregularidades no processo de qualificação. É justamente esse recurso que a administração do Hospital tenta efetuar.
“Neste momento o processo está em fase de recurso do segundo colocado, que foi eliminado da disputa por dois motivos, conforme consta na decisão da Comissão de Chamamento. Tais motivos são inidoneidade, o que causou a desclassificação em Goiás como Organização Social, e Certidão de Contas de Dirigente julgadas irregulares no Tribunal de Contas do Estado, o que é vedado pelo edital”, destacou a SES-GO.
Se o contrato for mesmo rescindido, a próxima organização social da fila é o Albert Einstein. A organização social, já administra o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) e seria o segundo hospital público que faria gestão em Goiás. Por meio de nota, a Sociedade Israelita Albert Eistein, diz que apenas que participa do processo. “A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein está participando de chamamento público para gestão do Hospital Estadual de Urgências de Goiás – Dr. Valdemiro Cruz, o Hugo, cujo processo ainda não foi finalizado.“