Na capital brasileira, onde há trânsito de pessoas de todas as partes do Brasil e do exterior, a SES-DF se mantém atenta a eventuais casos vindos de outros locais. “A grande maioria dos casos confirmados que ocorreram no DF após 1999 foram importados ou relacionados a importação”, explica a diretora de vigilância epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta. Os últimos pacientes diagnosticados aqui tinham vínculo epidemiológico com os estados de Rio de Janeiro e São Paulo: as pessoas haviam viajado para lá e foram diagnosticadas com a doença aqui. Todos foram tratados e tiveram alta.
A vigilância também está de olho na adesão às vacinas. Em 2023, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e 89,5% para a primeira aplicação, índices abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95% para a cobertura vacinal.
“Para continuarmos livre do sarampo, precisamos manter as altas coberturas vacinais, com as cadernetas atualizadas. Lembrando que a vacina contra o sarampo não é só para crianças, é para as pessoas com até 59 anos. Quem está nessa faixa etária, precisa se manter com a vacina tríplice viral atualizada que, além de proteger contra o sarampo, também imuniza contra a caxumba e a rubéola”, finaliza a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira.
*Com informações da SES-DF