O advogado Bruno Pena foi solto na última quinta-feira (20), após ser preso durante uma operação da Polícia Federal que investiga desvio de dinheiro do fundo partidário do Partido Pros. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o advogado declarou ter sido preso injustamente e expressou gratidão pelo apoio recebido de amigos e colegas de profissão.
“Eu nunca vou esquecer todas as manifestações de apoio, de carinho, de amor que eu recebi, eu fui injustamente preso, passei 10 dias preso, e quando a gente está dentro da cadeia é isso que nos mantém firme, o que nos fortalece”, iniciou Pena.
Ele agradeceu especificamente aos amigos que se empenharam em sua defesa, incluindo Júlio César Meirelles, Guilherme Mota e Danilo Vasconcelos, além da equipe do seu escritório que manteve as operações enquanto ele estava preso. “Agradecer os meus amigos que se empenharam na minha defesa, meu amigo Júlio César Meirelles, Guilherme Mota, Danilo Vasconcelos, toda a equipe do meu escritório que manteve o escritório de pé enquanto eu estava aqui, os meus clientes que não tiveram qualquer dúvida e se mantiveram firme com o meu escritório, os deputados que se manifestaram na Assembleia, todas as pessoas”, continuou.
Bruno afirmou ainda que mantém a consciência limpa e aceita o preço a ser pago pela sua postura em uma advocacia com destemor e independência. “Teve um grande advogado, que foi o Sobral Pinto, que disse que a advocacia não é profissão para covardes. Eu não me arrependo de nada, fico aqui de cabeça erguida, com a consciência tranquila, que o que eu fiz foi desempenhar uma advocacia com destemor, com independência, e se esse é o preço, o destemor e a independência, pago ele com satisfação”. finalizou
A defesa de Bruno Pena classificou a prisão como equivocada. “A prisão de Bruno Pena ocorreu em contexto de uma operação da Polícia Federal cercada de equivocadas e irresponsáveis suposições sobre a natureza dos honorários advocatícios recebidos após uma decisiva vitória no Supremo Tribunal Federal”, afirmou a defesa.