A Presidência da Câmara dos Deputados solicitou no final de junho o retorno do secretário de Orçamento do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, que é servidor da Casa, deixando descoberta uma área importante do governo em meio à discussão do Orçamento de 2025.
Pego de surpresa com o pedido, o Ministério do Planejamento chegou a enviar uma solicitação para que Bijos seguisse cedido para o Executivo e também solicitou ajuda para a Casa Civil e articulação política do governo, sem sucesso.
A resposta veio por meio de um segundo ofício da Presidência da Camara, insistindo no retorno do consultor legislativo.
No (6) sábado, o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou ao blog que não sabia da requisição de retorno do consultor e que foi posteriormente informado que Bijos solicitou retorno à Câmara. Afirmou ainda que ele não fez qualquer solicitação.
Segundo Lira, o Congresso Nacional precisa dos consultores legislativos e seu desejo seria de que todos aqueles que estão Cedidos ao Executivo voltassem para a Câmara.
Dentro do governo, a requisição do secretário foi vista como uma retaliação não apenas ao ministério do Planejamento, mas a articulação política, em meio à distribuição de emendas às vésperas do prazo final antes das eleições Municipais.