22/07/2024 às 11h41min - Atualizada em 22/07/2024 às 11h41min

Desistência de Biden repercute entre ministros do governo Lula

Democrata anunciou que não iria mais concorrer à reeleição no início da tarde deste domingo (21/07) por meio de carta

​Biden publicou carta de desistência neste domingo - (crédito: Getty Images via AFP)

A desistência da candidatura à reeleição do presidente americano Joe Biden, no início da tarde deste domingo (21/7), repercutiu entre os ministros do alto escalão do governo Lula. O democrata anunciou que não iria mais concorrer por meio de uma carta aberta publicada nas redes sociais.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a decisão de Biden demonstra uma enorme grandeza no meio político. Ela também comentou que espera que o diretório do partido Democrata tenha sabedoria na hora de escolher o próximo concorrente.

“Política não é personalismo, mas, sim, serviço a favor das ideias e valores. Biden dá demonstração enorme de grandeza política ao compreender que os Democratas precisam de um fato novo para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo. Que os Democratas tenham o mesmo altruísmo e sabedoria na escolha para confrontar o extremismo”, disse Tebet em um post na rede social X (antigo Twitter).
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse também na mesma rede social, que a desistência de Biden é uma grande decisão para derrotar a extrema direita americana.

“Biden desiste de ser candidato a presidente dos EUA. Nova convenção escolherá o novo candidato dos Democratas. Grande decisão para derrotar a extrema direita norte-americana”, escreveu Paulo Teixeira.
 
Leia a íntegra da carta de desistência de Joe Biden

Joseph R. Biden Jr.
 
21 de julho de 2024
Meus Compatriotas Americanos,
Ao longo dos últimos três anos e meio, fizemos grande progresso como Nação.
Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos na reconstrução de nossa Nação, na redução dos custos de medicamentos prescritos para idosos e na expansão do sistema de saúde acessível para um número recorde de americanos. Fornecemos cuidados criticamente necessários a um milhão de veteranos expostos a substâncias tóxicas. Aprovamos a primeira lei de segurança de armas em 30 anos. Nomeamos a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E aprovamos a legislação climática mais significativa da história do mundo. A América nunca esteve tão bem posicionada para liderar como estamos hoje.
Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, o povo americano. Juntos, superamos uma pandemia única em um século e a pior crise econômica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos nossa Democracia. E revitalizamos e fortalecemos nossas alianças ao redor do mundo.
Foi a maior honra da minha vida servir como seu Presidente. E embora fosse minha intenção buscar a reeleição, acredito que é melhor para o meu partido e para o país que eu me afaste e me concentre apenas em cumprir meus deveres como Presidente pelo restante do meu mandato.
Falarei à Nação ainda esta semana com mais detalhes sobre minha decisão.
Por agora, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tão arduamente para me ver reeleito. Quero agradecer à Vice-Presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixe-me expressar minha sincera apreciação ao povo americano pela fé e confiança que vocês depositaram em mim.
Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer – quando fazemos juntos. Só precisamos lembrar que somos os Estados Unidos da América.


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