18/08/2024 às 06h48min - Atualizada em 18/08/2024 às 06h48min

Programa do GDF leva educadores a regiões remotas para erradicar o analfabetismo

DF Alfabetizado faz busca ativa em diversas localidades da capital federal e atende 750 estudantes inscritos em 51 turmas

| Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O DF Alfabetizado foi retomado em maio deste ano, como parte do plano nacional Brasil Alfabetizado; desde então, houve a seleção dos voluntários, que realizam a busca ativa em áreas remotas .

O programa DF Alfabetizado Iniciado em 2012,  teve cinco edições até 2018, com um total de 30 mil pessoas atendidas. Foi retomado em maio deste ano, como parte do Plano Nacional Brasil Alfabetizado. Desde então, houve a seleção dos voluntários – alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e coordenadores -, que fazem a busca ativa em áreas remotas. No momento, estão abertas 51 turmas em dez regiões administrativas, em três turnos distintos, alcançando 750 estudantes.

“O trabalho de busca ativa é ininterrupto. Diante das condições dessas pessoas – a maioria tem mais idade, tem muita dificuldade de aprendizagem -, é muito fácil desistirem. Por isso, a gente trabalha com a busca ativa constantemente”, explica a diretora de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação (SEEDF), Lilian Sena. “O grande diferencial do programa é esse, juntamente com a oferta de EJA [Educação de Jovens e Adultos], fortalecer essa oferta no sentido de alcançar onde a escola ainda não alcança. O alfabetizador da própria comunidade também passa maior segurança. Então, a chance de permanecerem é muito maior.”

97,2%- Percentual da população do DF que é alfabetizada; capital federal ocupa a segunda posição no país

EJA
Atualmente, o DF tem o segundo melhor índice de alfabetização do país, com 97,2% da população sabendo ler e escrever, atrás apenas de Santa Catarina, que tem 97,3%. Erradicar o analfabetismo é uma das prioridades da gestão educacional do governo. Para tanto, o esforço vai além do DF Alfabetizado. Quem deseja iniciar ou retomar os estudos pode contar também com a EJA, ofertada, atualmente, em 95 escolas de diferentes regiões do DF, com quase 30 mil estudantes matriculados.

A inscrição na EJA pode ser feita a qualquer tempo. Não é necessário apresentar comprovante de escolaridade. Aqueles que não possuem o documento são submetidos a um diagnóstico que indica em qual segmento a pessoa entrará. São três: os dois primeiros correspondentes ao ensino fundamental, aberto a quem tem mais de 15 anos, e o terceiro equivalente ao ensino médio, exclusivo para quem tem mais de 18 anos. Não há, contudo, limite máximo de idade.


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