05/09/2024 às 13h16min - Atualizada em 05/09/2024 às 13h16min

Defesa de jogador acusado de agressão sexual diz que relação foi consentida

As jovens protocolaram a denúncia e precisaram de assistência hospitalar. As mulheres têm entre 21 e 25 anos

​Rafa Mir atuando pelo Valencia antes de ser acusado de agressão sexual. Foto: Valencia

Jaime Campaner, advogado de Rafa Mir, jogador do Valencia detido após acusação de agressão sexual, disse que a relação foi consentida.

O QUE ACONTECEU

O advogado de Rafa Mir concedeu uma rápida entrevista à imprensa espanhola antes de entrar no tribunal de Llíria.

O jogador do Valencia se apresentou ao juiz na manhã desta quarta-feira (4) para prestar depoimento sobre o caso.

“Repórter: Rafa Mir negou os fatos, disse que tudo foi consensual.

Advogado: Sem dúvida.”

RAFA MIR E AMIGO ACUSADOS DE AGRESSÃO SEXUAL

Rafa Mir, de 27 anos, está detido desde a noite de segunda-feira (2) após ser acusado de agressão sexual por duas mulheres.

O jogador foi denunciado no último domingo (1º) por agressão sexual durante uma festa na casa do atacante. Outro homem -também envolvido no caso- foi detido.

As jovens protocolaram a denúncia e precisaram de assistência hospitalar. As mulheres têm entre 21 e 25 anos.

O Valencia vai aguardar o desenrolar do caso antes de tomar alguma medida. O clube ainda não se manifestou oficialmente.

Mir pertence ao Sevilla e foi emprestado ao Valencia nesta temporada. O jogador tem passagens por Wolverhampton, Las Palmas, Nottingham Forest e Huesca.

EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.


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