O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursou na 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), em Nova York, nesta sexta-feira (27/9), de onde muitos diplomatas se retiraram quando ele entrou.
No começo do discurso, ele prometeu contra-atacar as "calúnias" contra seu país. "Depois de escutar as mentiras e calúnias lançadas contra meu país por muitos dos oradores nessa tribuna, decidi vir aqui e deixar as coisas claras", disse Netanyahu.
Ele também advertiu o Irã, dizendo que se "nos atacar, atacaremos de volta". "Não há um lugar no Irã em que os longos braços de Israel não possam chegar", advertiu.
Além disso, Netanyahu disse que o grupo islamista palestino Hamas "deve sair da Faixa de Gaza" e incentivando o grupo a "depor as armas" para pôr fim à guerra.
"Esta guerra deve acabar. O que o Hamas deve fazer é se render, depor as armas e libertar os reféns", declarou. "Se (os combatentes do Hamas) não o fizerem, lutaremos até chegar à vitória, a vitória total. Não há alternativa", advertiu.
Sobre o Líbano, o primeiro-ministro israelense afirmou que Israel continuará seus ataques "até que 'todos' os objetivos sejam alcançados".