O papel de um pastor em uma comunidade religiosa é guiar espiritualmente sua fidelidade, ensinando ensinamentos baseados nos princípios da fé. No entanto, quando se trata de política, a relação entre a liderança espiritual e o direito de voto dos votos deve ser bem delineada. A expressão é uma expressão individual de cidadania e consciência, e ninguém, incluindo líderes religiosos, deve impor uma escolha política aos membros da congregação. O pastor não é dono dos votos dos fiéis e não pode exigir que vote em um candidato apenas para compartilhar a mesma crença religiosa.
A imposição de um candidato “crente” por parte de um pastor fere o princípio democrático de livre escolha e autonomia. O voto deve refletir as convicções pessoais de cada eleitor, que podem basear sua decisão em diversos fatores, como propostas, ética, competência e atuação política de cada candidato, e não exclusivamente em sua religião. A tentativa de direcionar os votos pode ser considerada uma manipulação, mantendo a participação consciente e crítica no processo eleitoral
Além disso, o Brasil é um estado laico, o que significa que a religião e a política devem ser separadas. A mistura entre os dois pode trazer desequilíbrios e divisões sociais, uma vez que candidatos de outras religiões, ou até mesmo candidatos seculares, podem ser injustamente preteridos em comunidades fortemente influenciadas por líderes religiosos. É importante que os pastores incentivem sua fidelidade a exercer seu direito de voto de forma livre e informada, respeitando as escolhas individuais e evitando a imprensa
Portanto, o papel do pastor em tempos de eleições deve ser de orientação ética e moral, sem impor opções políticas. Os fiéis têm o direito de votar conforme sua consciência, avaliando os candidatos com base em critérios que vão além da fé. O respeito à liberdade de escolha fortalece a democracia e garante que as decisões políticas sejam frutos de uma reflexão pessoal, e não de coerções religiosas. Quando o pastor incentiva a autonomia de sua fidelidade, ele promove um ambiente de respeito, onde cada indivíduo é responsável por suas próprias escolhas e contribui de maneira consciente para o futuro da sociedade.
Resta aqui lembrar aos irmãos na fé que o voto ´se secreto, pessoal intransferível e secreto.]]
Cabe ao eleitor votar em quem ele acha, desobrigado de ser voto de cabresto, e de engolir de goela abaixo candidatos, dos quais, muitos não tem testemunho de crente, até poque pastor não é dono dos votos dos membros.