Uma aluna esfaqueou uma colega adolescente, ambas de 13 anos, com um canivete dentro da sala em uma escola estadual de Mundo Novo. O caso aconteceu nesta manhã de segunda-feira (14), durante o período de recreio.
A vítima foi levada pelo padrasto a uma unidade de saúde e já está em casa. O corte não teria sido profundo, mas ela ainda precisou levar quatro pontos nas costas e foi liberada sem risco de complicação.
Conforme informado, a vítima teria colocado o pé na frente da suspeita, que tropeçou, o que teria motivado uma discussão, que evoluiu para uma briga corporal. A escola, vale citar, tem detector de metal e todos os alunos estudantes são submetidos a ele. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Em nota a Secretaria de Estado de Educação informou que o Conselho Tutelar foi acionado e que todas as medidas previstas no protocolo de segurança escolar foram adotadas. Além disso, afirma que “uma equipe do projeto ‘Ouvir e Acolher’, composta por assistente social e psicólogo, esteve na escola para realizar escuta ativa com os estudantes.”
Nota da Secretaria de Educação:
Em atenção à solicitação de informações sobre ocorrência envolvendo estudantes do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Otaviano Santos Caldas, de Mundo Novo, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) esclarece:
• De acordo com informações da equipe gestora da unidade escolar, o incidente ocorreu entre duas alunas durante o período de recreio. Assim que perceberam a situação, os professores intervieram e acionaram os pais e responsáveis. O Conselho Tutelar da cidade também foi chamado;
• Uma estudante sofreu ferimentos leves e foi encaminhada ao Cais da cidade para atendimento e liberada em seguida. A escola dispõe de sistema de videomonitoramento, detector de metais e equipe capacitada para operar o sistema, além de realizar vistorias diárias;
• A Seduc/GO informa que todas as medidas previstas no protocolo de segurança escolar, vigente na rede pública estadual desde 2019, foram adotadas. Uma equipe do projeto “Ouvir e Acolher”, composta por assistente social e psicólogo, esteve na escola para realizar escuta ativa com os estudantes;
• A Secretaria da Educação também está colaborando com o trabalho das autoridades policiais e judiciais. Além disso, a Coordenação Regional de Educação (CRE) de São Miguel do Araguaia iniciou uma investigação interna para apurar os fatos.”