Um empresário de Brasília foi preso em Valparaíso de Goiás suspeito de atirar e matar o segurança Jorny Thiago Abreu Adorno em um bar no Riacho Fundo II, no Distrito Federal. O crime aconteceu na noite de domingo (13), após o suspeito tentar sair do estabelecimento sem pagar a conta. Uma criança de 10 anos foi atingida na cabeça e está internada em estado grave.
O suspeito de 27 anos foi localizado pela polícia em um hotel entre Santa Maria e Valparaíso de Goiás, região metropolitana do Entrono do Distrito Federal. Além dele, um segundo homem que pode ter ajudado na fuga também foi detido. Ambos foram levados para a 29ª Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos.
O crime aconteceu após o empresário se irritar ao ser abordado por Jorny, enquanto tentava sair do estabelecimento sem quitar a conta do que havia consumido. Imagens mostram o momento em que o suspeito saca a arma e efetua diversos disparos. O segurança de 23 anos foi atingido por dois tiros e morreu ainda no local.
Outras vítimas
Durante o tiroteio, um menino de 10 anos foi baleado na cabeça e precisou ser encaminhado para o Hospital de Base do Distrito Federal, onde continua sedado e em estado grave. A mãe da criança foi atingida nas costas, recebeu atendimento e também segue internada, mas não corre risco de morte. Outras quatro pessoas também ficaram feridas e precisaram de atendimento médico.
Despedida
O velório e sepultamento de Jorny Thiago foi realizado nesta terça-feira (15), no Cemitério de Taguatinga, em Brasília. O jovem trabalhava como segurança no bar e era muito querido por sua família e amigos.
Sua mãe, Josy Abreu, expressou sua dor nas redes sociais ao lamentar a perda do filho. “Nenhuma mãe está pronta pra devolver um filho. Hoje perdi meu primogênito”, escreveu ela ao compartilhar fotos do filho em sua farda do Exército e em seu trabalho como segurança.
O bar onde ocorreu o tiroteio também se manifestou sobre o incidente, lamentando a morte de Jorny e informando que está colaborando com as investigações. Um funcionário do local foi detido por permitir que o cliente armado entrasse sem ser revistado.
O caso segue sob investigação da polícia.