O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), declarou que “nenhum outro estado do Brasil tem segurança pública” nos mesmos padrões de Goiás. Segundo ele, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública não será aprovada no Congresso Nacional, pois viola a Constituição de 1988.
Crítico ferrenho do atual governo federal, o governador afirma ter total controle da segurança em Goiás e lembra que sua primeira medida ao assumir o cargo foi dar um ultimato aos criminosos: “O bandido muda de profissão ou muda do Estado de Goiás.” Ele defendeu que, sem segurança, não há desenvolvimento econômico nem estabilidade social, além de classificar como “armadilha” uma PEC em tramitação que, em sua avaliação, não combate efetivamente o poder das facções criminosas no país.
De acordo com o governador, quando assumiu a gestão, Goiás enfrentava um cenário de “colapso” em várias áreas. Ainda assim, ele priorizou a segurança pública a ponto de anunciar, em seu discurso de posse, que não haveria espaço para facções no território goiano. Ele relata ter investido em inteligência policial, criado batalhões especializados e estruturado ações para coibir crimes como assaltos a banco, sequestros e invasões de terra.
“Nunca se teve um assalto a banco, nunca houve um novo cangaço, nunca tivemos carro-forte assaltado ou sequestro. Não há invasão de terra", afirmou.
Caiado ressalta que o combate frontal ao crime organizado impediu que empresas de outros segmentos enfrentassem concorrência desleal dos criminosos. Segundo o governador, empresários que atuam em outros estados, onde as facções estão presentes, veem em Goiás um ambiente mais seguro para investir. "O cidadão anda na rua com um telefone celular, pega o ônibus às 5h da manhã, abre a padaria às 4h, circula pelas ruas do interior e da capital na hora que desejar”, garantiu o governador. As afirmações foram dada durante uma entrevista em um canal de TV.