Estimados leitores, concessões de rodovias, de ferrovias, de tudo que acontece na nação passa pelo Tribunal de Contas da União, aeroportos, hidrovias. E o Brasil está indo para um caminho de colapso em várias áreas porque não tem uma boa eficiência, não tem uma boa eficácia. Eu estou muito preocupado com o conjunto da situação econômica do país.
O nosso déficit na Previdência, e todo mundo quer se aposentar, no ano passado foi de 430 bilhões. Por que eu fiz o meu parecer lá atrás, em relação às pedaladas da Dilma? Só para vocês entenderem. Eu não tenho nada contra a Dilma, não tenho contra ninguém.
Eu sou um agente público e a minha função é fiscalizar em nome da sociedade. Por isso que eu fui eleito, sou eleito, não sou indicado por governante, fui eleito pelo Congresso Nacional. E a gente tem que estar cuidando permanentemente do erário e nós temos que ver onde está indo o dinheiro.
E o dinheiro, quem paga tudo isso são os cidadãos. 150 dias, nós todos pagamos só de impostos. Manter toda essa estrutura, quem paga é a sociedade.
O país está carente de projeto de Estado. Eu morei no Japão e morei na Suíça. O Japão é um país maravilhoso em termos de organização.
O Estado é muito organizado, a Suíça também é muito organizada. O Estado funciona. O Estado que eu digo é o Estado, município, prefeitura, União.
Aqui, no Brasil, nós temos dificuldades de fazer com que o Estado funcione, é uma questão cultural. E eu resolvi abraçar a tese da governança para deixar como legado para o país. Eu me sinto feliz fazendo isso.