Como disse um jornalista, no lançamento do livro Assim é a Velha Política, de Hélio Doyle, estavam "de grandes empresários ao PSOL". Foi um dos mais concorridos lançamentos já realizados no tradicional Carpe Diem, com a fila se mantendo das 19h às 23h30 e muita gente indo embora sem pegar o autógrafo do autor.
Como o livro é um libelo contra os velhos métodos e práticas políticas em vigor, não se esperava a presença de muita gente do governo e da Câmara Legislativa, alvos preferenciais das críticas de Doyle. Apenas dois distritais compareceram: Chico Vigilante, do PT, e Reginaldo Veras, do PDT.
O governador Rodrigo Rollemberg não foi. Do primeiro escalão, estiveram no Carpe Diem o chefe da Casa Militar, coronel Ribas, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Valdir Oliveira, e a procuradora-geral Paola Aires. E alguns subsecretários, como Jaime Recena, de Turismo, e Thiago Jarjour, do Trabalho.
Mas Doyle foi prestigiado por quase 500 amigos, jornalistas, publicitários, empresários, sindicalistas, ex-alunos da UnB, ex-colegas da Casa Civil e da Comunicação e de governos anteriores, dirigentes do PT, PCdoB, PSOL e PDT.