Estimados leitores, estou em Genebra, na Suiça, participando da 14ª Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, UNCTAD, em um momento crítico da história global, onde as decisões que tomamos moldarão o futuro do nosso planeta. Minha palestra, nesta terça-feira, destaquei que a dívida pública é um fator chave para o desenvolvimento das economias emergentes. Alinhar desenvolvimento e sustentabilidade é fundamental, o desenvolvimento sustentável não é apenas um ideal, mas uma necessidade urgente.
Alertei sobre as consequências da inação climática, pois estamos vendo e vivendo as consequências disso. Tivemos as devastadoras inundações no sul do Brasil como um exemplo claro dos riscos que os governos enfrentam. Os governos têm o dever fundamental de servir seus cidadãos. É imprescindível garantir o bem-estar da população por meio de políticas equilibradas e medidas eficazes de prevenção.
Foi apresentado aos presentes, o ClimateScanner, ferramenta inovadora do Tribunal de Contas da União, que avalia ações governamentais relacionadas ao clima e que já foi implantada em 141 países. Essas avaliações geram dados valiosos que orientam os processos de planejamento e tomada de decisão dos governos. Mas enfatizo a importância da transparência e eficiência no uso dos recursos públicos.
Ao final, um apelo à colaboração internacional: “Vamos continuar a trabalhar juntos para alcançar um futuro sustentável e resiliente.” A mensagem foi um convite à ação, à responsabilidade e à esperança, fundamental para garantir que as gerações futuras herdem um mundo mais justo e equilibrado. O chamado não pode ser ignorado; é um momento para unir esforços em prol de um futuro que preserve o planeta e promova um desenvolvimento inclusivo.