Estimados leitores, uma auditoria recente na terceira etapa do acompanhamento da catástrofe de Brumadinho revelou falhas alarmantes nas ações de segurança de barragens e na defesa civil municipal. As deficiências nas condições estruturais e operacionais são preocupantes e demonstram a ausência de uma participação efetiva da população e das autoridades locais. Essas lacunas podem causar situações dramáticas como a tragédia em Brumadinho, alerta o relatório, que destaca que 72% das defesas civis municipais não possuem telefone fixo exclusivo e mais da metade carece de celulares com internet.
A falta de uma governança preventiva é evidente. Em apenas 10 defesas civis, cursos de capacitação para os núcleos comunitários de proteção foram oferecidos. A realidade é que dois terços das defesas civis dividem espaço com outras secretarias, o que exige eficiência e agilidade em situações de emergência. Isso tem que mudar, tem que haver uma reestruturação urgente para garantir que as comunidades estejam preparadas para enfrentar desastres.
A falta de governança impede a prevenção e também dificulta o controle dos recursos financeiros destinados à segurança. Se não há governança, não há controle sobre onde seu dinheiro está indo. Tem que ter avaliações de riscos e planejamento efetivo. É essencial que as autoridades assumam a responsabilidade e implementem medidas concretas para proteger a população.
Por isso, é fundamental unir forças pela governança. Estamos juntos pela governança. É fundamental uma gestão eficaz que priorize a segurança e a participação da comunidade. O futuro das nossas cidades depende de ações garantidas agora, para que tragédias como a de Brumadinho nunca mais se repitam. A segurança das barragens e da população tem que ser uma prioridade inegociável