O mototaxista Elisomar Pereira da Silva, 31 anos, será indiciado por três crimes diferentes após a Policia Civil concluir o inquérito. Ele responderá pelos crimes de tortura mediante cárcere privado, estupro de vulnerável e de oferecer drogas para consumo da pessoa com quem se relaciona sem visar lucro, uma modalidade que caracteriza o tráfico de drogas. O crime aconteceu em Pirenópolis-GO. As informações são do portal G1.
A investigação foi finalizada e encaminhado ao Judiciário neste terça-feira (1º). O suspeito preferiu ficar em silêncio, mas, os policiais encontraram imagens e vídeos que o próprio Elisomar gravou que mostram ele agredindo a companheira e também colocando pimenta em suas partes íntimas. Ele também provocou lesões na vítima com uma faca.
O suspeito foi preso no dia 22 de julho, em Anápolis-GO, na casa de um irmão. Ele fugiu com a vítima de Pirenópolis, onde moravam, quando soube que estava sendo investigado. Em um outro áudio encontrado pela policia, Elisomar confessou ter agredido a mulher. A suposta motivação seria traição, mas o fato nunca foi confirmado.
Além da tortura, o estupro também foi constatado por meio de atos libidinosos que o suspeito praticou com a vítima durante o cárcere. O mototaxista também ofereceu drogas à mulher, o que caracteriza o tráfico.
Elisomar está detido em Goiânia. Já a mulher foi resgatada com hematomas por toda parte do corpo, um corte na coxa esquerda e lesões nas partes íntimas. Ela recebeu atendimento em um hospital e foi liberada para ficar junto com os familiares.
Um amigo do suspeito, de 34 anos, também foi indiciado por participar dos crimes, já que sabia de tudo e não denunciou as autoridades. Ele responderá em liberdade.
Investigações
As investigações começaram no dia 19 de julho, após as policias Civil e Militar do Goiás receberem uma denúncia anônima de que um homem estava mantendo sua mulher em cárcere privado.
Logo depois, a Polícia Civil do Distrito Federal também recebeu a mesma denúncia. O suspeito teria mandado fotos da mulher machucada e a gravação para amigos do casal em Brasília, que denunciaram a situação.
 |
 |
