De acordo com a publicação, são grandes as chances da CEB ser privatizada pelo governador Rodrigo Rollemberg até o fim do mandato, como forma de reequilibrar as contas.
Essa ideia de privatizar a Companhia Energética de Brasília não passa de uma alucinação. Nos Estados em que houve privatização da estatal de energia, hoje, falta luz até em hospitais.
Na Câmara Legislativa essa proposta não vai ter trégua e não vai prosperar.
Em 2015, a CLDF aprovou uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica, de minha autoria, que instituiu o referendo popular em casos de privatização de empresas públicas.
Ou seja, a Lei máxima do DF estabelece que a população deve ser consultada se aceita ou não a venda de seu patrimônio público.
Essa alteração justamente preserva a participação popular em casos de desestatização de empresas públicas ou de empresa de sociedade de economia mista do DF e é voltada particularmente para aquelas que atuem nas áreas de energia elétrica e de saneamento básico.
Por que, ao invés de propor a privatização da empresa, o governador Rollemberg e não promove uma profunda revitalização desse empresa promovendo uma gestão mais profissional?
É imperativa a necessidade da recuperação da capacidade de investimento da CEB.
É justamente o fato da CEB ser uma empresa estatal que mantém o seus interesses sempre ao lado da população do Distrito Federal.
Com a privatização, a CEB entrará em uma gestão de somente pensar ações visando ao lucro indiscriminado, sem a preocupação social com a população do DF.
Caso o governador Rollemberg realmente esteja com essa ideia, sugiro mudar o posicionamento.
Na Câmara Legislativa, ele não vai encontrar o aval necessário para levar adiante essa ideia de vender esse importante patrimônio do povo do Distrito Federal.
Eu não darei trégua porque não aceitarei em hipótese nenhuma a privatização das estatais de Brasília.
Chico Vigilante, deputado distrital (PT-DF)
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