A Ajuda Essencial e o Desafio da Contrapartida!

12/05/2025 06h31 - Atualizado há 12 horas
 A Ajuda Essencial e o Desafio da Contrapartida!
Foto: MTG/CSM

Estimados leitores,

Os programas de transferência de renda do governo federal representam investimentos bilionários que impactam a vida de milhões de brasileiros. Iniciativas como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Auxílio-Gás desempenham papéis cruciais na luta contra a pobreza.

Até abril deste ano, esses programas somaram R$ 267 bilhões em gastos, representando, juntamente com a previdência, 70% de tudo o que o governo gasta. O Bolsa Família, carro-chefe dessa iniciativa, consumiu R$ 168 bilhões em 2024, oferecendo uma média de R$ 680 por família. O BPC, por sua vez, garante um salário mínimo a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, com um gasto estimado em R$ 90 bilhões.

Sou favorável a esses programas! É fundamental que as pessoas não passem fome e que tenham o mínimo para sobreviver. No entanto, defendo que haja contrapartida.

É claro que idosos e pessoas com deficiência que recebem o BPC não têm condições de oferecer uma contrapartida. Mas os mais jovens, sim! Precisamos ensinar a pescar, e não apenas dar o peixe.

É essencial investir em qualificação e colocação das pessoas no mercado de trabalho, além de criar oportunidades de empreendedorismo. Essa é a proposta que estou defendendo no Tribunal de Contas da União (TCU).

É hora de refletir: esses programas estão realmente fazendo a diferença? A ajuda é essencial, mas a contrapartida é fundamental para garantir que as pessoas tenham a oportunidade de construir um futuro melhor para si e para suas famílias.


 


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