Comurg envia à polícia e MP informações sobre acordos extrajudiciais milionários

Servidores foram afastados em fevereiro, mas voltaram ao trabalho em 9 de junho

17/06/2025 06h26 - Atualizado há 11 horas
Comurg envia à polícia e MP informações sobre acordos extrajudiciais milionários
Comurg envia à polícia e MP informações sobre acordos extrajudiciais

Após chegar ao fim do processo de investigação administrativa preliminar de 34 empregados com acordos extrajudiciais milionários, a Corregedoria da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) repassou as informações coletadas para o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e à Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). Os servidores tiveram afastamento em fevereiro deste ano após indícios de pactuarem valores acima do previsto em um prazo muito curto de tempo nas gestões passadas.

“Neste período, o processo foi conduzido com total zelo. Agora, estamos entregando a investigação interna ao MPGO e à Polícia Civil. O processo mostra o que queremos para a Comurg, uma empresa bem gerida e que entregue serviços de qualidade para o cidadão goianiense com o menor custo possível. Irregularidades não têm espaço na empresa na nossa administração”, reforçou o presidente da Companhia, coronel Cleber Aparecido Santos. À TV Anhanguera, o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) disse que “o que tiver errado, vamos consertar. A Comurg, hoje, é uma outra empresa. Fizemos a investigação até onde era nossa obrigação fazer”.

A companhia informou que os processos analisados possuem algum indício de ilicitude. Do total, seis foram concluídos e remetidos ao MPGO e à PCGO. Os demais serão enviados aos poucos, pois, legalmente, não pode esperar para enviar todos em lote. A Comurg também antecipou que vai instaurar Processos Administrativos Disciplinares (PADs) para, no caso de haver irregularidades, os servidores serem punidos com advertências, suspensões ou até a demissão por justa causa.

Sobre os mais de 30 servidores, eles foram afastados por 60 dias, mas o prazo foi renovado por igual período. Segundo a Comurg, esta prorrogação ocorreu pela complexidade dos processos, além da dificuldade de acesso a informações relacionadas aos procedimentos administrativos e judiciais. Eles retornaram em 9 de junho devido ao fim do prazo estabelecido. Eles seguem à disposição da corregedoria da companhia em caso de convocações para esclarecimentos. As apurações não descartam novos casos.

 


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