Hospital de Santa Maria busca certificação em cuidado materno-infantil

Curso "Iniciativa Hospital Amigo da Criança" prepara profissionais para promover atendimento humanizado para mães e recém-nascidos

28/06/2025 07h08 - Atualizado há 11 horas
Hospital de Santa Maria busca certificação em cuidado materno-infantil
Foto: Ascom Igre-DF

O curso integra os esforços institucionais para que o HRSM conquiste o selo Hospital Amigo da Criança, concedido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

“Essa preparação é fundamental para que o hospital atenda a todos os critérios da IHAC e seja reconhecido como referência no cuidado humanizado e seguro”, reforça Geisielle.

Para Eliane Abreu, superintendente do HRSM, a conquista do selo refletirá o trabalho consolidado da unidade na área materno-infantil. “Essa certificação reforçará a qualidade assistencial, o desenvolvimento institucional e, ainda, reafirmará nosso compromisso com a segurança, a equidade no cuidado e a defesa dos direitos das pacientes e de seus filhos. Somos uma referência e é justo que esse reconhecimento seja oficializado”, conclui.

Compromisso com o parto humanizado

Um dos pilares da certificação é o Critério Global Cuidado Amigo da Mulher, que contempla um conjunto de práticas respeitosas e baseadas em evidências para o atendimento durante o pré-parto, parto e pós-parto.

Entre as diretrizes, destacam-se práticas que garantem acolhimento, conforto e autonomia à mulher durante o trabalho de parto. Ela tem direito à presença de um acompanhante de sua escolha, à oferta de líquidos e alimentos leves, além da liberdade para se movimentar e escolher a posição que preferir, salvo contraindicações médicas. O ambiente também deve ser acolhedor, com privacidade e iluminação suave, promovendo um clima tranquilo e respeitoso.

Outro ponto fundamental é o acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor, como o uso do chuveiro, massagens, bola de pilates e compressas. Deve-se evitar intervenções desnecessárias, como episiotomia, indução ou cesariana, exceto quando houver real necessidade clínica. Caso deseje, a parturiente também pode contar com o apoio de doulas comunitárias ou voluntárias, o que contribui para uma experiência mais positiva e humanizada.


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