Júri de acusados da morte de adolescente em Goiatuba é remarcado após adiamento

Nova sessão acontece a partir das 8h30, após a anterior ser adiada em 13 de maio devido a um dos advogados dos réus abandonar o plenário

03/07/2025 09h13 - Atualizado há 15 horas
Júri de acusados da morte de adolescente em Goiatuba é remarcado após adiamento
Reprodução

O tribunal do júri dos acusados pela morte do adolescente Gabriel Enrique Assis Silva, em 27 de setembro de 2023, em Goiatuba, foi remarcado para 15 de julho, conforme decisão do juiz Paulo Roberto Paludo. A nova sessão acontece a partir das 8h30, após a anterior ser adiada em 13 de maio devido a um dos advogados dos réus abandonar o plenário.

À época, o pai da vítima, o Tenente Marcionil, do Corpo de Bombeiros, explicou que, após o intervalo, por volta 13h, o advogado de um dos acusados “fez uma manobra” e deixou o local. Com isso, o juiz precisou suspender a sessão. “Frustrado com a Justiça”, lamentou naquele momento. Agora, ele acredita que o julgamento transcorrerá normalmente, uma vez que o jurista foi punido e um defensor público nomeado.

Sobre o caso, o jovem de 17 anos, à época, teria sido emboscado pelos réus e outros adolescentes, que o mataram com golpes de pedaços de pau e uma barra de ferro. Marcionil disse que o filho “era um garoto de família e caiu numa emboscada. Não vamos descansar até que a Justiça seja feita. Nosso sofrimento é eterno”. Família e amigos participavam do julgamento, que começou às 8h30, para pedir a punição dos acusados.

Em relação à denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), consta nos autos que, às 21h do dia 27 de setembro de 2023, Gabriel Enrique teria sido emboscado e atacado pelos réus Cauê Felipe Fiais Fernandes e Gabriel Vilela Amorim, e outros adolescentes. Devido à violência e impossibilidade de defesa, a vítima morreu no local, conforme perícia e auto de prisão em flagrante. Desta forma, o MP denunciou a dupla por homicídio qualificado e corrupção de menores.

Segundo o processo, a defesa pediu a nulidade do caso, sob a alegação de que as provas produzidas nos autos eram ilícitas, o que não foi aceito. Em 27 de janeiro de 2024, os dois acusados foram pronunciados pela Justiça, ou seja, enviados ao júri.


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