06/09/2017 às 09h48min - Atualizada em 06/09/2017 às 09h48min

​Bate papo reúne Walter Madeirada, Ranieri e Vital Furtado

Por Vital Furtado
Correio de Santa Maria


Jornalistas falam sobre alegrias e dificuldades da profissão e da relação com os amigos da categoria. 
"Jornalistas que agem como profissionais éticos não são apenas uma categoria, e sim, uma família.
E, como a gente não escolhe quem deve ser Jornalista, temos que conviver com todos da melhor maneira possível, embora tenham aqueles que se consideram os “Águias de Aia”.
Se pararmos para observar, um Jornalista que já traz a arte nas veias, e, para isso não precisa ter credencial alguma, mas, talento, tal profissional não se exalta, não chama a atenção de colega algum de público, não se julga melhor que os demais, e, em hipótese alguma, fala ou permite que falem mal de um colega de profissão, até porque, falar mal de um colega a quem quer que seja está entre as situações a serem evitadas a todo custo.
 
"Não é porque alguém começou primeiro, chegou primeiro deva achar que tem o direito criticar, dizer que não gosta de “a” ou “b”, enfim; se julgar o REI DA COCADA PRETA.
 
Esse assunto, num papo muito amigável e descontraído, fez com que este que vos escreve (Vital Furtado) Ranieri e Valter Madeirada, gastassem mais de meia hora, na entrada principal da Câmara de Vereadores de Novo Gama, e pasmem: Ficamos até meio cabisbaixos quando uma vendedora ambulante nos ofereceu bombons e cocadas com a seguinte frase: “Eu seu que você podem me ajudar comprando meus doces. Vocês são Vereadores e ganham bem”, disse a ambulante enquanto o Walter teve que rir da comparação e eu completei: Oh, querida, você se enganou profundamente. Somos Jornalistas sem grana, sem lenço e só com documento. “Mas se fôssemos vereadores como à senhora disse, aí sim, estávamos com grana na conta, no bolso, na meia e até na cueca.”
 
Mal fechei a boca, Ranieri me deu um puxão de orelha, lembrando que estávamos falando da união de uma categoria.
Mais brando, Madeirada disse sorrindo: Vamos continuar falando de nós. Deixem que alguém deles os defenda. Mas, pensando bem, o importante é que alguns deles estão com saúde.
Foi um riso só.
Então nobres colegas do meio.
Não vamos querer ser melhor que os demais colegas, afinal, pra que andar de nariz empinado, pra que dar uma de que está com um rei na barriga.
Aqui nessa terra, só quem teve um Rei na barriga foi Maria.  
E para provar que não estou errado no que digo, com 43 anos de Jornalismo, TIRO O CHAPÉU para o Ranieri, para o Celso, Sena, Morena e principalmente para o Valter Madeirada, cabra muito no bom no que faz destemido e que lembra o início de minha carreira em 19 de outubro de 1974.
Um abraço, muita paz e que a harmonia seja uma constante na vida diária dos nobres colegas.
 
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