Foi eleito deputado federal pela Bahia para a legislatura 1991 a 1995, tendo sido reeleito por mais quatro vezes.
[8] No Congresso, foi líder da bancada do seu partido, reconduzido ao cargo por três vezes. Foi também presidente da Comissão de Finanças e Tributação, além de primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
[8] Nesta função, fez da Câmara a primeira casa legislativa do Brasil a publicar suas contas na Internet, num sistema de transparência que permite o acesso irrestrito a todas as despesas dos deputados, gastos com viagens e processos de licitação.
[10] Anões do orçamento Geddel é citado no escândalo envolvendo os chamados "
Anões do orçamento", descoberto em 1993, em que parlamentares manipulavam emendas orçamentárias com a criação de entidades sociais fantasmas ou participação de empreiteiras no desvio de verbas.
[8] O esquema era comandado pelo deputado baiano José Alves, que ficou conhecido por referir ter ganhado 56 vezes na loteria apenas em 1993. Geddel era apoiado político de João Alves e cuidou da liberação de várias emendas para ele. Foi acusado também de ter recebido verba de empreiteiras.
[11][8] Na época foi também citada a suposta participação de seu pai, Afrísio Vieira Lima, através de uma gravação em que há indícios de seu envolvimento, o que não ficou comprovado. Geddel foi à defesa de seu pai e acusou João Alves, líder do esquema, de tramar contra ele.
[12] Em 2002, foi chamado pelo ex-presidente
Itamar Franco, então governador de Minas que disputaria as prévias do partido à Presidência, de "percevejo de gabinete".
[8] Em 2001, o então presidente do Senado,
Antonio Carlos Magalhães divulgou um vídeo intitulado “Geddel vai às compras”, sobre o suposto
enriquecimento ilícito de Geddel e sua família e compra de votos.
[8] Grampos de Otto Alencar Em 2002 foi vítima, junto com outros parlamentares, do
Escândalo dos Grampos, no qual várias personalidades tiveram seus celulares grampeados ilegalmente em uma operação comandada pelo governador interino à época,
Otto Alencar. Em 2011, Geddel denunciou à
Polícia Federal que novamente seria vítima de grampo comandando pelo então Vice-governador Otto Alencar.
[13] Lava Jato
Em 2016, mensagens apreendidas pela
Operação Lava Jato revelaram que Geddel pode ter usado sua influência política para atuar em favor de interesses da construtora
OAS dentro da
Caixa, na
Secretaria de Aviação Civil e junto à
Prefeitura de Salvador.
[8] Geddel afirmou que não foram cometidas "irregularidades".
[8] Malas e caixas de dinheiro encontrados pela
Polícia Federal em apartamento ligado à Geddel, em
Salvador.
Cui Bono
Em janeiro de 2017, foi alvo de operação da
Polícia Federal batizada de "
Cui Bono?".
[35] Segundo a PF, o nome da operação é uma referência a uma expressão em
latim que significa "a quem beneficia?”. A operação é um desdobramento da
Operação Catilinárias.
[36] Em 5 de setembro de 2017, a PF por determinação judicial prendeu em um apartamento em
Salvador, oito malas e quatro caixas de dinheiro, durante a
Operação Tesouro Perdido.
[37][38][39][40] Segundo as investigações o dinheiro fora desviado do fundo
FI-FGTS.
[41][42] Durante as investigações, surgiu a suspeita de que Geddel estaria escondendo provas de atos ilícitos no apartamento no bairro da Graça, área nobre de Salvador.
[40][42][43] Em razão da grande quantidade de dinheiro, mesmo sendo contabilizado em máquinas, a PF levou 14 horas para conta-lo.
[44] Ao fim da contagem totalizou mais de 51 milhões de reais.
[45][46][47][48] Foi a maior apreensão de dinheiro vivo da história do país.
[46][49][50] Operação Greenfield
Prisão Preventiva
No dia 3 de julho de 2017, Geddel Vieira Lima foi preso pela
Polícia Federal na Bahia. A prisão ocorreu em caráter preventivo a partir das delações do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário
Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, por supostamente agir para atrapalhar as investigações.
[51] De acordo com nota do Ministério Público Federal, o objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB), e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o MPF. Para isso, o ex-ministro teria atuado para assegurar que ambos recebessem vantagens indevidas, além de "monitorar" o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo.
[51] Em 12 julho de 2017, foi solto pela
segunda instância da Justiça Federal em Brasília para cumprir pena em
prisão domiciliar. A decisão foi proferida pelo desembargador Ney Bello, motivada por um pedido de liberdade feito pela defesa de Geddel.
[52][6][53] Em 8 de setembro de 2017, voltou a ser preso preventivamente pela PF. O pedido foi feito pela instituição após o cumprimento de mandado de busca e apreensão no "
bunker" onde foram encontrados mais de 51 milhões de reais em espécia. O pedido de prisão preventiva foi endossado pelo Ministério Público Federal, e atacado pelo juiz federal juiz
Vallisney de Souza Oliveira.