É preciso, porém, pesquisar bem, pois a maioria dos postos costuma combinar preços, e a opção é sempre para o valor mais alto. Na média, o preço da gasolina nas bombas está variando entre R$ 3,799 e R$ 3,999. Os valores mais baixos estão nas cidades mais próximas de Brasília, como Taguatinga.
Outro alerta importante: nos postos em que a gasolina está mais barata, as filas são enormes. A demora costuma ser de, no mínimo, 20 minutos. Mas, para os consumidores, compensa. Em tempos de grana curta, todo real economizado faz a diferença.
A servidora Suely Silva, 52, é daquelas que conta os centavos. “Fico indignada quando vejo os preços da gasolina. Nos últimos tempos, os postos vinham abusando muito. Felizmente, agora, parece que as coisas estão começando a voltar ao normal. Seria bom que a gasolina retornasse para os R$ 3, como vimos há algum tempo”, ressalta.
Os especialistas dizem que, para os consumidores, está difícil entender o que vem acontecendo com os preços dos combustíveis. Desde o início de julho deste ano, a Petrobras adotou uma política quase diária de ajustes nos valores praticados nas refinarias. Os preços podem variar para cima ou para baixo.
Nesta segunda-feira, 2, a estatal anunciou reduções de 0,5% nos preços da gasolina e de 1,3% nos do diesel. Os novos valores nas refinarias valem a partir de terça-feira, 3. Desde que a Petrobras adotou a nova política de preços dos combustíveis, a gasolina acumula alta de 10,4% e o diesel, de 23%.
Segundo a Petrobras, os preços dos combustíveis acompanham a variação do dólar e a cotação do petróleo no mercado internacional.