Erivaldo Alves assumiu a presidência da Federação de Futebol do Distrito Federal em agosto de 2015, por razão da destituição do antigo gestor, porém, em (1º/10/2016), por meio de eleição, foi confirmado no cargo de presidente para a gestão 2016-2020 com amplo apoio da cartolagem local.
Tão logo foi empossado, Erivaldo Alves colocou em prática as táticas desenhadas para a sua gestão, focada em levar o público para assistir os jogos nos estádios, além de apresentar uma proposta ousada, a nova direção da entidade a qual, em um período de quatro anos, reergueria os clubes de futebol do Distrito Federal e levar pelo menos um dos times à Série B do Campeonato Brasileiro.
Ciente da responsabilidade que tinha pela frente, o novo presidente começou a escrever uma nova história da entidade para colocá-la novamente em posição de destaque, uma vez que ela se encontrava completamente desorganizada e desprestigiada. E, com muito êxito e eficiência, atingiu seu objetivo em pouco tempo, trabalhando com afinco e transparência, o que lhe rendeu elogios e reconhecimento dos mais diversos órgãos ligados ao futebol.
Tudo ia bem, até o primeiro ato de mau caratismo de um dos seus diretores vir à tona e virar destaque na grande imprensa, tanto nacional quanto local. A denúncia tratava-se de uma gravação gerada de uma conversa telefônica entre Leandro e Teixeira (conhecido como Pastor), o empresário tecia um rosário de críticas à conduta de NEYMAR FROTA, Diretor de Futebol e Logística da Federação Brasiliense de Futebol. Indignado, Leandro afirmava que NEYMAR estaria se locupletando financeiramente com a venda, para cambistas, da cota de ingressos destinados aos clubes federados, por ocasião de cada jogo contratado.
Depois de exonerar o Diretor de Futebol e Logística da Federação de Futebol do DF NEIMAR TRINDADE FROTA, o presidente da entidade, Erivaldo Alves, diz que passou a receber constantes ameaças de morte, além de ser acusado caluniosamente de desvio de verba.
Atacado em sua integridade moral, Erivaldo, emocionalmente abalado, ausentou-se por uns dias da entidade até firmas os pés e decidir que medidas tomar quanto às circunstâncias e repercussão do caso. Enquanto isso, oportunistas de plantão, dentre estes, oportunistas de plantão, de conduta duvidosa e sem integridade moral alguma, em seus bastidores, deram início ao plano leviano e criminoso, distorcendo os fatos que, além de atingirem a honra de Erivaldo Alves, acarretaram prejuízos morais por comentários por parte de pessoas que não conhecem sua honra e caráter ilibado.
O plano maquiavélico do grupo foi adiante e, na calada, dos 25 presidentes de clubes filiados apenas 15 compareceram, 14 votaram a favor e um em branco. pela destituição do mandatário Erivaldo Alves.
Inconformado por sofrer um julgamento sem direito a defesa, o presidente afastado prometeu ir até as últimas conseqüências. Entrou com um pedido de liminar pela anulação da assembléia, até porque de acordo com o Estatuto de entidade o rito da sua saída foi totalmente controverso. “O correto seria pedir meu afastamento e fazer auditoria. Eu admito que houve um erro contábil, mas é corrigível. Há muitas acusações sem prova. Estou sendo alvo de perseguição política”, disse Erivaldo.
A defesa de Erivaldo Alves recebeu na quinta-feira (28), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal liminar contra a decisão da Assembleia Geral que destituiu o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Erivaldo Alves, reconduzindo-o novamente ao cargo de mandatária da entidade.
Alegando não ter mais como olhar na cara daqueles que se diziam amigos, mas que se transformaram em seus algozes com toa a sorte de covardia, Erivaldo comentou com este repórter que não tinha disposição e muito menos estômago para continuar lado a lado com essas pessoas. “Vital, a sensação que tenho é que não estou administrando o futebol do Distrito Federal. Sinto-me como se estivesse em meio a uma quadrilha”, comentou.
Dois dias após esse comentário, Erivaldo Alves comunicou aos amigos mais íntimos que renunciaria ao cargo para cuidar de sua vida com a dignidade e honra que sempre teve e, ciente de sua decisão entregou a sua carta de renúncia a entidade.