18/11/2016 às 19h37min - Atualizada em 18/11/2016 às 19h37min

​R​esidência Multiprofissional amplia assistência na UTI do Base

Pacientes contam agora com atendimento de cinco novas especialidades

Assessoria de Comunicação Sopcial

Pacientes contam agora com atendimento de cinco novas especialidades

 

Desde que passou a fazer parte do Programa de Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conseguiu aumentar a quantidade de atendimentos por paciente, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Implantada em março deste ano, a iniciativa possibilitou o acréscimo de mais profissionais na assistência aos internados.

 

A partir do programa, a UTI do Base passou a contar com quatro grupos de residência compostos por cinco tipos de especialidades, sendo elas: Psicologia, Farmácia, Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição. Assim, a unidade oferece mais 20 profissionais em comparação à época que antecede o novo modelo.

 

A psicóloga e responsável técnica pela UTI do Base, Cibelle Antunes, conta que a residência multiprofissional agregou mais valor à toda equipe, tanto em número quanto em qualidade. "Nosso objetivo é, a partir do próximo ano, oferecer mais uma especialidade aos nossos pacientes. Será a odontologia, porque é uma profissão muito importante dentro de uma unidade de terapia intensiva devido à vulnerabilidade dos pacientes às infecções na boca e por conta da ventilação mecânica", revela.

 

EXEMPLOS – A residente em psicologia Bruna Rolim trabalha na UTI do Base desde o início do programa. Ela conta que desde seu ingresso na unidade, já passou por dois locais de atendimento, a UTI Trauma e a Coronariana. "Todo aprendizado tem sido muito proveitoso. Como a UTI daqui do hospital é direcionada à especialidade do paciente, os residentes têm a oportunidade de atender diferentes tipos de problema", explica.

 

Bruna diz ainda que este modelo de atendimento gera a troca de conhecimentos entre as especialidades, além de proporcionar um atendimento específico para cada internado. "Nós, residentes, nos reunimos semanalmente com o intuito de que cada um forneça mais informações para o tratamento dos pacientes. Dessa forma, conseguimos atendê-los de forma integrada", esclarece a psicóloga.

 

Egiany Guedes também faz parte do programa como residente em enfermagem. A jovem diz que sempre foi um sonho poder compor a equipe de um hospital de grande porte como o Base.

 

"Eu morava em Tocantins e para tornar meu desejo uma realidade, resolvi me mudar. Adoro fazer parte dessa equipe que continuamente busca oferecer a melhor assistência. A implantação da residência aqui no Base trouxe mais qualidade para o atendimento, para a equipe e, especialmente, aos pacientes", declara Egiany.

 

HISTÓRIAS – A artesã Eva Maria de Oliveira, de 62 anos, teve um infarto no dia 9 de novembro enquanto caminhava com a neta em direção à padaria. Ela revela que desde o início da internação na UTI se sentiu totalmente acolhida.

 

"Cheguei aqui muito debilitada e assustada porque nunca tinha sido internada. Estar numa UTI pública e sentir como se aqui fosse uma extensão da minha casa, só que cercada de profissionais que me cercam de cuidados por 24h, é uma novidade totalmente positiva para mim. Toda a equipe, sem exceção, é muito atenciosa comigo. Os residentes são pacientes e sempre param para ouvir minhas dúvidas".

 

O policial Valdeci Gomes está com a mãe, Nelsan Gomes, internada na unidade há 41 dias devido um infarto ocorrido em 5 de outubro. "Não tenho do que reclamar da equipe. Sempre que venho visitar minha mãe tem alguém atendendo às necessidades dela e com isso consigo ver diariamente a melhora dela. Aqui nenhum paciente fica desassistido", diz.


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