15/10/2017 às 06h46min - Atualizada em 15/10/2017 às 06h46min

Homem é feito refém enquanto casa é saqueada na Vila Planalto

Jbr
Um morador da Vila Planalto passou por horas de terror na madrugada deste sábado (14). Ele foi feito refém e agredido com chutes e socos enquanto assaltantes vasculhavam a casa. A 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga o caso.

Era por volta das 2h da madrugada quando Rodolfo Romão, 32 anos, chegou na casa dos pais onde costuma passar feriados e o fim de semana. Ao entrar no corredor da residência, o engenheiro civil notou a presença de uma mulher desconhecida. Ele disse que ainda tentou fugir, mas foi impedido por outros dois homens armados.

Romão foi levado para um cômodo onde foi amarrado com fios de energia e cordas, vendado e amordaçado com tecido. Ele contou que durante toda a ação, que durou aproximadamente 2h30, ele foi agredido com chutes, socos e coronhadas.

Criminosos queriam dinheiro

O engenheiro contou ao Jornal de Brasília que a todo momento os criminosos pediam por dinheiro.

“A gente sabe que tem um cofre. Se você não contar aonde está o cofre você vai morrer”, era uma das frases ditas por um dos assaltantes, relembrou Romão.

Além de dinheiro ele conta que os criminosos pareciam conhecer a rotina da casa. Segundo Rodolfo eles sabiam quais os carros que tinham na residência.

“Eles diziam que sabia que na casa tinha o carro “X” e “Y” e que não adiantava negar”, contou.

Romão também relembra que antes de ser encaminhado para o cômodo e feito refém, viu um quarto integrante do bando, que seria o líder, gritar do lado de fora da casa “Aqui tá limpo”, para os comparsas.

Limpa na Casa

Os assaltantes levaram diversos objetos da residência. De acordo com Romão boa parte dos eletroeletrônicos, computadores, TVs, óculos, relógios, cartões de crédito, celulares, R$ 120 em espécie e o carro dele, um Civic, cor cinza grafite, foram levados na ação.Segundo Assalto

Não foi a primeira vez que Romão passou pelo susto de ter a casa assaltada. Em 2010, a mesma casa também foi alvo dos criminosos. Na época, toda a família estava em casa e segundo o relembra o engenheiro o grupo era maior.

“Foi tudo muito parecido. A diferença é que da outra vez eram em torno de sete a oito bandidos”, disse.

A família diz que toma todos os cuidados possíveis com a segurança, mas nem a cerca elétrica e as câmeras de segurança que tem na casa impediram a ação dos criminosos.

“Há muito tempo a gente tem esse medo e o cuidado de olhar em volta ao chegar em casa. Meus pais que já são idosos ficam bem mais assutados. A gente tenta se precaver, mas espera mais segurança”, afirmou Romão.

A perícia foi realizada durante o período da tarde. A 5ª DP segue a investigação e procura o paradeiro dos autores.​


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