A ação de hoje ocorre por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PGR, que investiga a ligação do parlamentar com os R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador, que estaria ligado a Geddel. O ex-ministro foi preso após investigadores apreenderem R$ 51 milhões em um imóvel atribuído ao político. A apreensão foi considerada pelo órgão como uma das maiores já feitas pela corporação.
Em setembro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, decidiu remeter ao STF a investigação sobre os R$ 51 milhões. O magistrado alegou em sua decisão que ‘há sinais de provas que podem levar ao indiciamento’ do deputado Lúcio Vieira Lima.
No depoimento prestado à PF, o dono do apartamento situado em Salvador onde foram encontrados os R$ 51 milhões, Silvio Antônio Cabral da Silveira, disse que foi Lúcio quem pediu o imóvel emprestado e que o fez em nome da amizade com o parlamentar, embora não conhecesse Geddel.