O primeiro caso ocorreu por volta das 15h30 no conjunto B da Chácara 125. De acordo com a Defesa Civil, havia moradores dentro de casa, mas que conseguiram sair a tempo. Rosângela Dias mora em um dos lotes que foi danificado e precisou retirar alguns pertences. Ela diz que foi pega de surpresa com a situaçãosituação e ainda não sabe onde vai passar a noite. Parte do muro de sua casa foi destruído devido a queda do sobrado.
Já na via principal do Condomínio Vitória, no trecho II, não foi possível fazer a retirada de todos os carros. Ainda há perigo de que com novas chuvas outros trechos da pavimentação ceda e o buraco fique maior. Alves Araújo, 37, se assustou quando viu a situação. Ele diz que essa foi a primeira a chuva mais forte na região e durou pouco mais de dez minutos.
Ele estava no momento que o asfalto cedeu e afirma que foi uma correria para tirar todo mundo dos carros que ficaram no buraco. “Antes era buraco é poeira. Agora, é mais buraco e chuva”, afirma Alves. Ele reclama que as obras de infraestrutura começaram há muito tempo mas nada é concluído.
A Defesa Civil avaliou a rua e informou que ela permanecerá interditada até a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) conseguir encontrar o local onde teria ocorrido um entupimento da tubulação de esgoto. O subsecretário de Defesa Civil, Sérgio Bezerra, afirma que devido a obstrução e a falta de asfalto, a água foi “escavando” por baixo da superfície. Como a terra não está bem compactada, os buracos se abrem.
Em nota a Caesb informou que tão logo tomou conhecimento da situação deslocou para o local uma equipe para verificar o que aconteceu e tomar as providências cabíveis.