12/11/2017 às 13h29min - Atualizada em 12/11/2017 às 13h29min

​Fazer amigos é fácil. O difícil é preservá-los.

Vital Furtado
www.correiodesantamaria.com.br

Quantos amigos, bons amigos que tivemos aqueles companheiros de programas semanais, jantares, conversas, risadas? Quando nos damos conta, eles se perderam no tempo e na distância. Será que se perderam ou nós os perdemos?
Um momento de reencontro, de bate papo e muita emoção, além de matar a saudade e relembrar os bons momentos.  Foi nesse clima que cumprimentei o meu grande amigo e ex-administrador de Santa Maria, Jacy Afonso (Petista de Carteirinha), tão amigo, que nunca deixou a política interferir em nossa amizade, uma vez que no passado, Petistas e Peemedebistas eram ferrenhos inimigos políticos.
 
Era começo de Novembro, algumas pessoas no corredor do segundo andar da Câmara Legislativa do Distrito Federal, tão logo saí do gabinete do distrital (outro grande amigo) Wasny de Roure em companhia de meu meio irmão Erivaldo, dou de cara com Jacy Afonso, por incrível que pareça bem mais novo e com um invejável ar de graça.
Foram abraços, altas papos, inclusive as recordações dos tempos vividos, mas principalmente de quem fomos. Saudade mesmo do que nem lembrávamos mais, inclusive pequenas discordâncias que se transformaram em piadas.
O reencontro com Jacy me levou de volta ao início de minha vida como gente, pai de família responsável, pois, assim que começou a nossa amizade eu havia acabado de demolir o barraquinho de madeirite em que morava para morar na casa construída, toda rebocada, mas ainda sem pintura. Era nessa casa que Jacy chegava e com todo o direito delegado por nossa grande amizade, abria uma das cervejas que trazia na sua caixa de isopor, pegava um bom livro de minha biblioteca, deitava no sofá e lia até as cinco e meia da tarde.
Muitos que transitam por aquele corredor, não entendiam a alegria do reencontro. Mas, como dizia o poeta: “As coisas findas, muito mais que lindas essas ficarão…”
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