O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, negou as acusações e classificou a prisão do filho de “uma covardia” para atingi-lo. “Felipe é zootecnista, bom pai, bom filho, bom amigo, que não tem atuação política. Todos que o conhecem o respeitam e sabem do seu caráter e correção.”
Picciani afirmou que nunca recebeu vantagem em troca de favores. “A Alerj não atua a serviço de grupos de interesse, não interfere em aumento de tarifas e não votou isenção de IPVA para ônibus, porque isso foi feito por decreto do Executivo, quando eu nem sequer tinha mandato”, disse o peemedebista.
Ele negou ter conta no exterior. “Meu patrimônio é absolutamente compatível com a renda oriunda das minhas atividades empresariais e isso já foi comprovado em investigação devidamente arquivada.”
Edson Albertassi afirmou, em nota, que sua defesa “ainda não teve acesso ao inquérito”. Paulo Melo negou as acusações. “Nunca tive nenhum envolvimento com essas pessoas, nenhum tipo de encontro para tratar disso”, afirmou, após seu depoimento na Polícia Federal.
‘Conjecturas’ – A defesa de Jacob Barata Filho afirmou que a decisão de decretar sua prisão “não trouxe novas acusações e se baseou nas mesmas conjecturas que já foram tidas por insuficientes” pelo Supremo.
A Assembleia do Rio disse que “repudia as acusações de que teria beneficiado empresários”. “O parlamento não atua em função de interesses espúrios de quem quer que seja.”
A defesa de José Carlos Lavouras, que está preso em Portugal desde julho, afirmou que a prisão “foi imposta irregularmente, pois já havia sido decretada anteriormente pelo juiz Marcelo Bretas”. A Odebrecht informou que colabora com a Justiça no Brasil e nos países em que atua. O Estado não localizou as defesas de Lélis Teixeira e Marcos Teixeira.