A passageira relatou à polícia que estava sentada na poltrona do corredor, ao lado do homem, e que pegou no sono após a decolagem do avião do Aeroporto Val-de-Cans, na capital paraense. Com 30 minutos de viagem, ela acordou com o suspeito puxando a sua mão, sem saber o que estava acontecendo. Na sequência, percebeu que sua mão estava suja, com cheiro característico de ejaculação.
De acordo com a polícia, uma confusão se iniciou dentro da aeronave. Alguns passageiros tentaram agredir o suspeito, a tripulação interveio e imobilizou o homem. A vítima foi acomodada pelos comissários da Gol em outro acento para terminar a viagem.
A Polícia Federal em Brasília foi comunicada sobre a ocorrência pelo comandante do voo. Após o avião desembarcar no Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, os policiais federais detiveram o suspeito por contravenção de importunação ofensiva ao pudor e o levaram à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
O homem negou à Polícia Civil as acusações. Em depoimento, ele afirmou que no momento da ocorrência estava sonolento e que, por isso, começou a tossir e cuspir em cima da vítima até ser agredido por outra passageira. O suspeito foi liberado após assinar um termo circunstanciado.
A Gol afirmou, em nota, que “repudia veementemente qualquer manifestação de violência como a ocorrida na manhã desta sexta-feira” e que neste momento a prioridade da companhia é prestar total assistência à passageira e colaborar com as autoridades.
“A Gol informa ainda que está tomando todas as medidas cabíveis para buscar formas de banir definitivamente o passageiro de todos os voos da empresa”, declarou a companhia aérea.