10/02/2018 às 08h27min - Atualizada em 10/02/2018 às 08h27min

Renato Santana bate boca com morador do Paranoá durante evento

Na ocasião, um participante acusou Santana de ter dito a ele que o vice não frequentava cidades como Paranoá, Sobradinho e Planaltina por ser morador de Ceilândia

Caio Barbiere
Metrópoles

Não foi só o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) que se exaltou nos últimos dias com a população ao ser questionado publicamente.
Na noite de quarta-feira (7/2), o vice-governador, Renato Santana (PSD), foi interpelado por um morador do condomínio Paranoá Parque, em encontro com moradores da região. Os dois bateram boca asperamente e o vídeo da discussão circulou por grupos de WhatsApp.

Na ocasião, um participante acusou Santana de ter dito a ele que o vice não frequentava cidades como Paranoá, Sobradinho e Planaltina por ser morador de Ceilândia. Santana se irritou com a afirmação e pediu ao homem para comprovar a alegação. “Eu falei isso para você? Pega (a mensagem) e mostra para mim aqui, agora”, disse o vice-governador..
 

Os dois continuaram a discutir e o vice-governador completou: “Amigão, deixa eu te falar, respeita as pessoas. É uma injustiça levantar informações falsas contra mim. Isso não é uma audiência política, é de trabalho. Estamos há 15 dias trabalhando esse assunto. Qual é a sua demanda?”, questionou. O homem continuou a acusar Santana, e os presentes na reunião filmaram a desavença.

Por telefone, Santana, aliado do deputado federal Rogério Rosso (PSD) e adversário declarado de Rollemberg, afirmou que a reunião, convocada por um grupo de mães da região, foi marcada para discutir sobre a construção de uma escola. Segundo ele, os debates corriam bem até o início da noite.

“Começamos a conversa às 16h e fomos até as 22h. Correu tudo tranquilo até esse rapaz chegar e tentar dar um tom de politicagem ao encontro. Houve a manifestação de alguns, e eu o repreendi no sentido de que respeitasse as mulheres que estavam ali interagindo e avançando no desatar de uma série de nós que geralmente são causados pela ausência do Estado”, afirmou Santana, acrescentando, em tom irônico, que hoje o gabinete dele é nas ruas, pois foi “expulso do Buriti”.

Santana encaminhou à reportagem alguns documentos repassados para resolver as demandas depois da reunião.


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