O horário verão, que está em vigor desde outubro do ano passado, termina na madrugada deste domingo (18). Assim que o ponteiro bater à meia-noite, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem atrasar o relógio em uma hora.
O principal objetivo do horário de verão é reduzir a demanda por energia no horário de pico, ou seja, das 18 às 21 horas, e evitar sobrecarga. A medida ocorre em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e DF.
No Brasil, a medida foi instituída em 1931 pelo presidente da República Getúlio Vargas. Na estreia e no verão seguinte, durou quase meio ano. Depois, a adoção foi retomada em períodos não consecutivos, de 1949 a 1953; de 1963 a 1966; e a partir de 1985 até agora.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, quanto mais próximo da linha do Equador uma região está, menos eficiente é o horário. Por isso, as Regiões Norte e Nordeste do País não são afetadas.
Após edição de um decreto, o horário de verão terá duração reduzida. Neste ano, por exemplo, ele começará em 4 de novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para 28 de outubro.
Além do Brasil, a mudança ocorre em países como: Argentina, Austrália, Bahamas, Canadá, Chile, Cuba, Egito, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Honduras, Irã, Iraque, Israel, Líbia, Marrocos, México, Nova Zelândia, Paraguai e Uruguai.