“Temer já roubou muita coisa aqui, mas o meu discurso ele não vai roubar, não”, disse. “É uma intervenção política que ele está fazendo. Ele agora está sentado, lá não sei aonde, tranquilo, deitado. Se der certo, eu vou torcer para que dê certo, glória dele. Se der errado, joga a responsabilidade no colo das Forças Armadas”, completou.
No vídeo, Bolsonaro disse ainda que, “se fosse presidente”, seu decreto seria “bastante diferente” e defendeu uma espécie de “retaguarda jurídica” para os agentes que disparassem contra supostos criminosos em operações. “O que nós precisamos no Rio de Janeiro, agora, é que esses homens que vão estar nessa operação, após o cumprimento de qualquer operação, caso venha abater alguém, respondam, mas não tenha punição para eles”, disse.
Para o deputado, a medida corre o risco de ser paliativa. “Vai durar por 20, 30 dias e depois volta tudo ao normal novamente”, previu. Bolsonaro aproveitou ainda para voltar a defender a posse de arma de fogo para “o cidadão de bem”.
O Palácio do Planalto afirmou que não irá se pronunciar sobre as declarações do deputado.