“Aqui na Câmara não passa nenhuma criação de imposto. Se alguns pensam num aumento de receita, a gente pode tratar de redução de despesa. Podemos começar reduzindo o número de ministérios, pode ser um caminho para reduzir despesas”, declarou Maia em conversa com jornalistas, em uma referência indireta à decisão de Temer de criar um Ministério da Segurança Pública.
O presidente da Câmara voltou a afirmar que Temer sugeriu, em conversa no último fim de semana no Rio, a criação de um imposto para bancar gastos com segurança pública. Ele disse ter explicado ao presidente que não há como aprovar isso, pois, se votar por projeto de lei, a medida só valeria para 2019 e, por emenda constitucional, não é possível, em razão do decreto de intervenção federal no Estado do Rio.
Maia admitiu que, pela impossibilidade de se votar emendas constitucionais em razão do decreto, a reforma da Previdência deve ficar para o próximo governo, que tomará posse em janeiro de 2019. Para ele, só seria possível votar a matéria em novembro, após as eleições de outubro, se o próximo presidente da República eleito defenda a matéria e trabalha pela sua aprovação.