16/03/2018 às 19h36min - Atualizada em 16/03/2018 às 19h36min
Política e Igreja
O Líder Espiritual é o comerciante, o candidato o comprador e o voto do crente a moeda de troca.
Existem alguns políticos que se aliam a pastores corruptos, presidentes de campo dos segmentos evangélicos, para buscarem entre os fieis das igrejas, de varias denominações, apenas seus votos. Para isso eles se intitulam como representantes das igrejas, ou de Cristo e, tal pastor, interessado apenas na proposta que lhe foi feita, determina, como se fôssemos votos de cabrestos que votemos naquele “irmão” por ele apresentado . Nos plenários das Câmaras Municipais, ou Federais, Assembléias Legislativas, e em outros poderes da política contemporânea partidária; estes sempre matem um comportamento dúbio, diante dos que são da fé. Mas mesmo assim sonham com os mais altos poderes, na política presente.
Articulam-se para chegarem ao Senado; e quem sabe, até mesmo ocupar o mais alto posto do governo brasileiro, o de ser presidente da República. Ao contrario do que ensinam as Escrituras Sagradas, estes que se intitulam de cristãos, que em sua maioria se envolvem em escândalos, que contam com falcatruas de todas as espécies , chegando inclusive a envergonhar o cristianismo protestante.
Há ainda, entre eles, alguns que tem até pedido de prisão por parte do Ministério Publico, alguns, respondendo a processo judicial por ter comportamentos escuso. Porém eles permanecem nas congregações, intactos, e inabaláveis, como que não houvessem cometido pecado algum. Se não houvesse comprometimento político da parte de nossos lideres, as nossas igrejas estavam livres destes aleivosos. Nós Cristãos precisamos demonstrar que assim como a nossa alma não tem preço, se não pelo o sacrifício de JESUS, o Cristo, os nossos votos também não devem ser trocados por meros favores, que mais nos tornam indignos de sermos chamados de cidadãs de nossa cidade, quanto mais de cidadãos celestiais.
É indecente ver alguns destes políticos que se dizem cristãos se oferecendo para ser prefeito, vereador, deputado estadual, etc, como representante do segmento evangélico, como se nós os evangélicos, fossemos um partido, que tem bandeiras ou cor. Estes usam a nossa fé como moeda de troca eleitoral, como diz o Apóstolo Pedro:
“também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.” (IIPd. 2.3)
Mas, vergonha mesmo, deveriam sentir os pastores presidentes, ou lideres do cristianismo protestante, que pela ganância da proposta oferecida fazem uso do púlpito das igrejas de Deus, para servir de palanques nas campanhas eleitorais. E não venham me falar de José do Egito, Moisés, e Daniel, como que estes homens tenham enganado algum de seus irmãos para se promoverem. Suplico aos que governam as igrejas de JESUS, o Cristo, que observem o que disse JESUS ao governador Pilatos:
“O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui.” (Jo. 36)