Agora a esquerda incoerente e hipócrita quer transformar em mártir a vereadora assassinada Marielle Franco (Psol-RJ), fazendo considerações estapafúrdias de natureza social, racial, sexual etc., enfim, politizando o fato e fazendo espetacularização.
Curioso é que Caetano Veloso, Chico Buarque, parlamentares esquerdistas e outras figuras sociais manifestaram estrondoso repúdio ao assassinato da vereadora, mas a mesma comoção jamais foi ecoada pela morte diária de brasileiros, que são ceifados de forma violenta. Que paradoxo é esse da esquerda farisaica?
Miríades de policiais perdem as vidas em defesa da sociedade, mas os defensores dos direitos humanos, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros fariseus nunca se preocuparam com esses brasileiros.
Em junho de 2016, a médica Luciana Palhares Gouveia, de 34 anos, trabalhadora que salvava vidas, morreu após ser baleada na cabeça durante tentativa de assalto na Linha Vermelha, e nenhuma solidariedade foi manifestada pelos mesmos que hoje querem transformar a referida vereadora em mártir. Que incoerência e critério de valores são esses?
A falta de segurança no RJ e em todo o país é uma constatação inequívoca, que recrudesceu a partir do governo petista. Mas não se pode particularizar a morte de ninguém com suspeições as mais absurdas, quando outras vítimas não recebem o mesmo tratamento daqueles ufanistas de Marielle Franco.
Condena-se qualquer tipo de barbárie. Mas todos os crimes devem ser tratados sem espetacularização.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC