22/03/2018 às 07h36min - Atualizada em 22/03/2018 às 07h36min

Mais de 17 políticos distritais disputam duas vagas abertas para o Senado

O cargo tem mandato de oito anos e garante a possibilidade de se candidatar no pleito de 2022 a outro cargo, sem riscos de ficar de fora da política em caso de derrota

Correioweb
Mandato de oito anos, salário de R$ 33 mil, foro privilegiado, visibilidade, remunerações e regalias que, somadas, podem atingir a casa do milhão ao ano, além da competência para chancelar escolhas presidenciais aos cargos de ministros, procuradores e embaixadores e ainda autoridade para dar aval a operações financeiras. É extensa a lista de atrativos que tornam as 81 cadeiras do Senado Federal o desejo de diversos nomes do meio político. A vitória nesse projeto garante a possibilidade de concorrer ao GDF nas eleições seguintes, com a vantagem de não ficar sem cargo em caso de derrota. Dos três postos à disposição do Distrito Federal, dois serão disputados em outubro. Até agora, pelo menos 17 pessoas estudam entrar no páreo. A oficialização de algumas candidaturas, contudo, depende das negociações durante a construção das chapas majoritárias.
Mandato de oito anos, salário de R$ 33 mil, foro privilegiado, visibilidade, remunerações e regalias que, somadas, podem atingir a casa do milhão ao ano, além da competência para chancelar escolhas presidenciais aos cargos de ministros, procuradores e embaixadores e ainda autoridade para dar aval a operações financeiras. É extensa a lista de atrativos que tornam as 81 cadeiras do Senado Federal o desejo de diversos nomes do meio político. A vitória nesse projeto garante a possibilidade de concorrer ao GDF nas eleições seguintes, com a vantagem de não ficar sem cargo em caso de derrota. Dos três postos à disposição do Distrito Federal, dois serão disputados em outubro. Até agora, pelo menos 17 pessoas estudam entrar no páreo. A oficialização de algumas candidaturas, contudo, depende das negociações durante a construção das chapas majoritárias.
Entre os nomes interessados no Senado, há partidos e candidatos que o tratam como plano B. Responsável por grande parte das articulações de centro-esquerda na capital e puxador de votos, o senador Cristovam Buarque (PPS) ainda estuda as opções. Ele constrói uma aliança com o PDT, do pré-candidato ao Buriti Joe Valle (PDT), além de PCdoB e PPL — nesta frente, tentaria a reeleição. Mas há outra alternativa em jogo: o PV oficializou, há duas semanas, o convite ao parlamentar para filiação e disputa à presidência da República. Apesar de sonhar com o Palácio do Planalto, Cristovam pediu tempo para pensar na proposta, mesmo porque a convenção do PPS, que fechou as portas para a possibilidade, está marcada para o próximo fim de semana.

 

16 dias

Prazo que resta até a data-limite para desincompatibilização de cargos dos políticos que pretendem concorrer nas eleições

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