A cúpula do PSB está reunida nesta quarta-feira (14), em um hotel de Brasília, para fazer uma análise do atual quadro político e rever sua posição em relação ao pleito de 2018. Apesar do discurso de que a prioridade no momento é ajudar o governo Temer, integrantes do diretório nacional do partido, trabalham no sentido de fortalecer a legenda com vistas às eleições presidenciais e descartam apoiar um nome da atual gestão na disputa à Presidência da República em 2018.
“Temer já disse que não será candidato a presidente e a prioridade do PSB é fortalecer nosso projeto. O partido não tem compromisso eleitoral com Temer, tem compromisso de colaborar com a transição”, disse o secretário-geral da legenda, José Renato Casagrande.
O PSB atualmente ocupa o Ministério de Minas e Energia, tendo Fernando Bezerra, como ministro. Na gestão anterior, o partido apoiou o impeachment de Dilma. Já no governo Temer, criticou a PEC do Teto e a reforma da Previdência.
De acordo com o governador Paulo Câmara (PSB-PE), o governo de Michel Temer, “dialogou mais com o Congresso do que com os governadores e prefeitos”, disse. Paulo Câmara, é herdeiro político de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo durante a eleição presidencial de 2014.
Interlocutores afirmam que o PSB está negociando possível apoio à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) a Presidência da República, em contrapartida o partido indicaria o vice, que poderia ser um dos atuais governadores da legenda.