Restam poucas horas para os pré-candidatos definirem o partido que irão disputar as eleições de 2018. Alguns partidos naufragaram e sem coligação não conseguirão eleger ninguém. Outras siglas estão bem confortáveis e contam com nominatas com voto garantido.
Nas eleições de 2014, o Pátria Livre elegeu um deputado distrital. O PPL, sozinho, atingiu quase 100 mil votos. Foram 98 mil votos, apenas dos candidatos do PPL. A coligação elegeu dois distritais. Nas eleições de 2018 o PPL pretende eleger dois distritais, dessa vez sem fazer coligação.
A executiva do DF, trabalha para nas próximas horas filiar outros pré-candidatos e garantir votos suficientes para garantir a segunda vaga e se posicionar como um dos grandes partidos na Câmara Legislativa. A estratégia é atrair pré-candidatos com no máximo 7 mil votos e atingir o quociente para eleger o segundo distrital sem precisar de coligação.
Para se ter uma ideia, até segunda-feira (2), o PPL contava com uma nominata com candidatos testados e novatos com perspectiva de mais de 70 mil votos. A nominata é composta por 30 pré-candidatos a deputado distrital, 15 com media de 1.500 votos, alguns com média de votação de até três mil votos e 4 pré-candidatos com votação média entre 5 e 7 mil votos.
O partido está construindo uma nominata para Deputado Federal com outros 4 partidos. O acordo é que cada partido apresente candidatos que somem entre 40 e 50 mil votos, de modo a eleger pelo menos um deputado federal.
Além da nominata que está sendo construída o partido conta com uma carta na manga, que é a candidatura a Presidência da República. O candidato do partido é o filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente Goulart. João Goulart era conhecido como Jango e governou o Brasil entre 1961 e 1964.
A executiva do Distrito Federal espera que a candidatura presidencial ajude a sigla a obter votos de legenda, o que será um reforço para atingir a meta de eleger dois deputados distritais.